1. Não ser capaz de mandar a dor embora O primeiro exame de sangue, a primeira vacina, a primeira febre, quando o pequeno cai e bate a cabeça, ou qualquer outra vez que nosso filho chora porque estava com dor. Dá vontade de pegar a dor para nós mesmas. 2. Estar constantemente preocupada Desde a descoberta da gravidez já começamos a proteger o bebê. A gente se preocupa com o que come e até com a frequência dos chutes. Quando ele nasce, as preocupações não diminuem e, na verdade, aumentam. “Ele comeu o suficiente? Será que está com frio? Está dormindo bem?”. Como mãe, nunca estaremos livre das preocupações. 3. Perceber que você não é perfeita Até que gostaríamos de poder nos gabar com 100% de veracidade sobre nossa perfeição com nossos filhos. Mas a verdade é que somos feitas de carne e osso, cometemos erros. E, na maioria das vezes, tentando acertar. A parte boa disso? Ninguém acerta em tudo, se alguém lhe contar esta velha lorota, desconfie. 4. Conviver com as incertezas Você queria saber por que seu filho está chorando ou se recusando a comer. Se é dor, fome, sono. Se está fazendo a coisa certa… São tantas dúvidas! E aí recorremos aos livros, pais, avós, amigas… Normal! 5. Aprender a deixar os momentos passarem Difícil deixar as coisas passarem. Crianças crescem muito rápido e a cada etapa – como deixar na escola pela primeira vez, não pegar no colo toda hora, quando seu filho já sabe andar – tudo isso causa uma enorme nostalgia. Apesar da sensação de perda, a cada passo novo e cada coisa alcançada, seu coração vai se encher de orgulho. 6. Sentir que você perdeu o controle Ah, que saudades dos dias em que acordávamos no nosso horário, quando os finais de semana eram feitos para passear ou descansar, e que encontrávamos com os amigos toda semana. Depois dos filhos nossa agenda deixa de nos pertencer. E não é porque estamos 24 horas por dia colados na criança, é porque mesmo quando estamos na nossa cama com um quarto de distância dela, pensamos nela – o tempo todo. 7. Entender que nem sempre você poderá estar junto Enquanto ele ainda é um bebê sentimos que podemos tê-lo por perto quanto quisermos. Mas conforme ele vai crescendo, vai crescendo junto o medo de não podermos dar proteção em tempo integral. E isso não tem nada a ver com não deixarmos que as crianças cresçam, apenas que, às vezes, dá um aperto no peito por não estarmos lá para os momentos difíceis. 8. Chorar A gente chora quando descobre que está grávida, chora quando dá à luz e ainda chora quando vê as fotos de recém-nascido e nota o quanto o bebê cresceu. Chora de alegria, de medo e de tristeza. A gente chora até na hora do parabéns! Mas, na maioria das vezes, as lágrimas caem porque ter um filho nos traz sentimentos mais profundos que imaginávamos que poderíamos ter. 9. Saber que muitos dos momentos podem ser os últimos A última amamentação antes de desmame completo, o último engatinhar antes de começar a andar de vez, o último murmúrio antes de falar palavras compreensíveis, a última papinha antes de comida sólida. Seria ótimo se a gente soubesse cada vez que alguma coisa seria feita pela última vez, mas cada estágio tem seus momentos bonitos que substituem os que já foram. 10. Viver para sempre com um coração que bate fora do corpo Esse deve ser o desafio mais difícil de todos, mas é o que dá aquela sensação de conexão mãe e filho que nada pode desfazer.