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Alergia a corantes


Descobrimos a alguns meses que Henri reage a corantes. Tanto alimentares quanto em medicamentos. Tartazina aqui é uma tragédia, mas tem evitamos vários outros. É incrível a quantidade de corantes encontrados. Evitar é melhor forma de não ter reações. Por indicação de uma das mamães do grupo no whatsapp APLV que participamos, trocamos o paracetamol comum por Pratinum e o luftal comum por Mylicon, ambos sem corantes! E a felicidade foi completa! Achei recentemente essa lista e deixei pra dividir com vocês.

E 100 — Curcumina (C. I. 75 300); corante fenólico amarelo-alaranjado, de natureza fenilpropanóidica, extraído da raiz de Curcuma (Curcuma domestica; Zingiberaceae); não lhe são conhecidos efeitos adversos, reconhecendo-se-lhe mesmo propriedades medicinais (anti-inflamatórias e antioxidantes), podendo inclusive contribuir para reduzir o nível de colesterol e controlar o teor de açúcar no sangue. E 101 — Riboflavina (e riboflavina-5-fosfato); corante amarelo-alaranjado, que é a vitamina B2, naturalmente presente em muitos alimentos; é obtida a partir da levedura de cerveja ou, mais usualmente, por processos sintéticos; não apresenta efeitos tóxicos dado que o organismo excreta na urina o excesso para além das suas exigências diárias. E 102 — Tartarazina (C. I. 19 140); corante amarelo de natureza azóica, obtido por síntese, afim das anilinas; certas pessoas particularmente sensíveis, nomeadamente as asmáticas e as intolerantes à aspirina, são afectadas pelos corantes azóicos, apresentando manifestações de urticária, rinites, alterações da visão e problemas respiratórios; outro grupo susceptível a estes corantes é o das crianças com a síndroma de hiperactividade, que sofrem frequentemente de eczemas e asma. E 104 — Amarelo de quinoleína (C. I. 47 005); corante amarelo-baço a amarelo-esverdeado do tipo «alcatrão de carvão», obtido por processos sintéticos, capaz de produzir reacções alérgicas semelhantes às referidas para o E 102. E 110 — Amarelo-sol FCF (C. I. 15 985) ou amarelo alaranjado S; corante amarelo azóico, obtido por síntese; pode produzir reacções alérgicas semelhantes às referidas para o E 102. E 120 — Cochonilha, ácido carmínico e carminas (C. I. 75 470); corante vermelho que é um glicósido fenólico presente nos ovos e tecidos gordos da fêmea de uma cochonilha (Dactilopius coccus ou Coccus cacto) que vive em cactos do género Opuntia, na América Central e nas Ilhas Canárias; o corpo seco da cochonilha contém c. 10% do princípio corante, o ácido carmínico; as carminas são os complexos insolúveis do ácido com metais alcalino-terrosos e metais pesados (p. ex., zinco); pode induzir reacções alérgicas em pessoas sensíveis. E 122 — Azorubina ou carmosina (C. I. 14 720); corante vermelho de natureza azóica, produzido por síntese, pode produzir reacções alérgicas semelhantes às referidas para o E 102. E 123 — Amarante (C. I. 16 185); corante vermelho de natureza azóica, produzido por síntese; pode produzir reacções alérgicas semelhantes às referidas para o E 102. E 124 — Ponceau 4 R (C. I. 16 255) ou vermelho cochonilha A; corante vermelho de natureza azóica, produzido por síntese; pode produzir reacções alérgicas semelhantes às referidas para o E 102. E 127 — Eritrosina (C. I. 45 430); corante vermelho do tipo «alcatrão de carvão», obtido por processos sintéticos; pode produzir fototoxicidade (sensibilidade à luz) e reacções alérgicas semelhantes às referidas para o E 102. E 128 — Vermelho2 G (C. I. 18 050); corante vermelho de natureza azóica, produzido por síntese; pode produzir reacções alérgicas semelhantes às referidas para o E 102. E 129 — Vermelho allura AC (C. I. 16 035); corante vermelho de síntese. E 131 — Azul patenteado V (C. I. 42 051); corante azul-violeta escuro do tipo «alcatrão de carvão», obtido por processos sintéticos; pode produzir reacções alérgicas semelhantes às referidas para o E 102. E 132 — Indigotina ou carmim de indigo (C. I. 73 015); corante azul do tipo «alcatrão de carvão», obtido por processos sintéticos; pode produzir reacções alérgicas semelhantes às referidas para o E 102; tem tido utilização clínica para verificar o normal funcionamento dos rins, pois que, ao ser injectado nas veias ou no músculo, a urina deve ficar azul. E 133 — Azul-brilhante FCF (C. I. 42 090); corante azul do tipo «alcatrão de carvão», obtido por processos sintéticos; em mistura com a tartarazina (E 102) produz tonalidades de verde; pode originar reacções alérgicas semelhantes às referidas para o E 102. E 140 — Clorofilas (C. I. 75 810) e compostos derivados, clorofilinas (C. I. 75 815); pigmentos das folhas das plantas, utilizados como corantes verdes; não se têm verificado efeitos adversos, embora não se use a clorofila pura mas preparações que contêm outros pigmentos, compostos lipídicos e sais (conhecidas por «clorofila técnica»); as plantas mais utilizadas para obter estas preparações são as urtigas, as gramíneas e a luzerna. E 141 — Complexos cúpricos das clorofilas e de compostos derivados (C. I. 75 815) que constituem corantes de cor verde-azeitona; o átomo de magnésio da molécula de clorofila foi substituído pelo cobre, não se sabendo se há efeitos adversos. E 142 — Verde S (C. I. 44 090); corante verde do tipo «alcatrão de carvão», obtido por processos sintéticos; pode provocar reacções alérgicas semelhantes às referidas para o E 102. E 150a — Caramelo simples; corante castanho que se afasta já bastante do produto açucarado e aromatizado obtido pelo aquecimento dos açúcares; a inocuidade do caramelo é questionada de longa data, mais devendo ser os caramelos industriais; outras variantes de caramelo têm vindo a ser eliminadas, aceitando-se apenas mais as três que a seguir se referem. E 150b — Caramelo sulfítico cáustico. E 150c — Caramelo de amónia; note-se que se verificou em ratos que o caramelo produzido com amónia induz a deficiência de vitamina B6 nesses animais. E 150d — Caramelo sulfítico de amónia. E 151 — Negro brilhante BN ou negro PN (C. I. 28 440); corante preto de natureza azóica, produzido por síntese; pode provocar reacções alérgicas semelhantes às referidas para o E 102; em porcos a que se forneceu o corante foram detectados quistos intestinais. E 153 — Carvão vegetal; produto natural resultante da queima de materiais vegetais e usado como corante preto; provavelmente não trará riscos à saúde se a manufactura for adequada, com bastante oxigénio para a combustão, mas nos EUA foi banido por se admitir que possa provocar o cancro. E 154 — Castanho FK; corante castanho de natureza azóica, obtido por síntese, pode provocar reacções alérgicas semelhantes às referidas para o E 102; experiências com bactérias indicam que possui propriedades mutagénicas. E 155 — Castanho HT (C. I. 20 285); corante castanho de natureza azóica, obtido por síntese; pode provocar reacções semelhantes às referidas para o E 102. E 160a — Carotenos mistos (C. I. 75 130) e beta-caroteno (C. I. 40 800); pigmentos amarelo-alaranjados das plantas, presentes nas folhas em associação com as clorofilas e outros pigmentos, e ainda em cenouras, tomates, alperces, laranjas, frutos de roseira e muitos outros órgãos vegetais; não têm efeitos adversos, sendo transformados em vitamina A no organismo humano; admite-se mesmo que tenham funções protectoras do organismo. E 160b — Anato, bixina, e norbixina (C. I. 75 120); pigmentos amarelos a alaranjados de natureza carotenóide, presentes nas sementes e frutos do anate (Bixa orellana; Bixaceae), não têm efeitos adversos. E 160c — Extracto de pimentão, capsantina e capsorubina; pigmentos laranja-avermelhados de natureza carotenóide presentes nos pimentos vermelhos (Capsicum annuum; Solanaceae) e em frutos, flores e outros órgãos de várias plantas; não têm efeitos adversos. E 160d — Licopeno; pigmento vermelho de natureza carotenóide presente nos tomates (Lycopersicon esculentum; Solanaceae) e em muitos outros órgãos vegetais (diospiros, laranjas, cenouras, frutos de roseira, etc.); não tem efeitos adversos. E 160e — Beta-apo-8-carotenal (C 30) (C. I. 40 820); pigmento laranja a vermelho-amarelado que é um derivado de carotenóides de plantas; não se conhecem efeitos adversos. E 160f — Éster etílico do ácido beta-apo-8-caroténico (C30) (C. I. 40 825); pigmento amarelo a alaranjado que é um derivado de carotenóides de plantas; não se conhecem efeitos adversos. E 161b — Luteína; pigmento amarelo a avermelhado é a xantofila (álcool carotenóide) de maior distribuição nas plantas, não só presente nas folhas verdes de todas as plantas, como em algas verdes (Chlorophyta) e vermelhas (Rhodophyta) e em muitos frutos e pétalas de flores; não tem efeitos adversos. E 161g — Cantaxantina; pigmento alaranjado de natureza carotenóide presente em cogumelos comestíveis (p. ex., Cantharellus cinnabarinus; Agaricaceae), cianobactérias e outros microrganismos, é também responsável pela coloração das penas dos flamingos; não tem efeitos adversos, sendo mesmo usada em altas doses em cápsulas «bronzeadoras» que quando ingeridas conferem um tom alaranjado à pele. E 162 — Vermelho de beterraba ou betanina; pigmento vermelho-púrpura com características de alcalóide, com algumas analogias estruturais com as antocianinas (E 163), mas que não deve ser com elas confundida; encontra-se na raiz da beterraba de mesa (Beta vulgaris; Chenopodiaceae) não sendo tóxica para o ser humano, embora se tenha verificado em Inglaterra que c. 15% da população não metaboliza adequadamente o pigmento, sofrendo de um desequilíbrio alimentar conhecido por «betúria». E 163 — Antocianinas; pigmentos fenólicos das plantas, responsáveis pelas colorações vermelhas, azul ou violeta de muitas flores, frutos e folhas; as suas tonalidades variam com o pH do meio e com a presença de componentes diversos como, p. ex., os sais metálicos; não têm efeitos adversos, admitindo-se, mesmo, exercerem uma certa acção protectora sobre o organismo. E 170 — Carbonato de cálcio (C. I. 77 220), ou calcário; é usado como corante branco na superfície de certos alimentos e, eventualmente, como suplemento de cálcio, excipiente ou para dar firmeza; não tem efeitos adversos. E 171 — Dióxido de titânio (C. I. 77 891); corante branco utilizado para cobrir a superfície de alimentos, preparado a partir do mineral ilmenite; não tem efeitos adversos. E 172 — Óxidos e hidróxidos de ferro, utilizados como corantes vermelho (C. I. 77 491), amarelo-acastanhado (C. I. 77 492) e castanho (C. I. 77 499); não se conhecem efeitos adversos, embora alguns dietistas considerem como tendo efeitos desfavoráveis o consumo elevado de alimentos a que se adiciona ferro (p. ex., flocos de cereais e outros produtos de farinhas integrais). E 173 — Alumínio; corante metálico para a superfície de alimentos, obtido do mineral bauxite; é parcialmente absorvido nos intestinos, mas facilmente eliminado pelos rins, quando saudáveis; muitos dietistas consideram prejudicial o consumo excessivo de alumínio, resultante dos próprios utensílios de culinária, de pastilhas antiácido e outras, por admitirem que conduz ao envelhecimento celular, nomeadamente das células nervosas. E 174 — Prata; corante metálico para a superfície de alimentos; os sais de prata são tóxicos para as bactérias e outras formas simples de seres vivos; o consumo prolongado pelo ser humano pode originar argíria, uma coloração cinzenta-azulada da pele, que não é perigosa. E 175 — Ouro; corante metálico para a superfície de alimentos; é quimicamente muito inerte e, portanto, sem perigo para a saúde. E 180 — Litol-rubina BK; corante vermelho de natureza azóica, obtido por síntese; em geral sem efeitos adversos, pois é essencialmente utilizado para dar a cor vermelha externa aos queijos do tipo flamengo.

Nomes científicos para fácil identificação:

* E100 Curcumina * E101 Riboflavina (OGM?) * E101a Riboflavina-5'-fosfato (OGM?) * E102 Tartrazina (PRA) * E104 Amarelo quinoleína (PRA) * E110 Amarelo sol FCF (PRA) * E120 Cochonilha, Ácido carmínico e carminas (PRA) (OA) * E122 Carmosina, Azorubina (PRA) * E123 Amaranto (PRA) * E124 Ponceau 4R, Vermelho cochonilha A (PRA) * E127 Eritrosina (PRA) * E128 Vermelho 2G (PRA) * E129 Vermelho AC (PRA) * E131 Azul patenteado V (PRA) * E132 Indigotina (PRA) * E133 Azul brilhante FCF (PRA) * E140 Clorofilas e clorofilinas * E141 Complexos cúpricos de clorofila * E142 Verde S (PRA) * E150a Caramelo * E150b Caramelo sulfítico cáustico (OGM?) * E150c Caramelo de amônia (OGM?) * E150d Caramelo sulfítico de amônia (OGM?) * E151 Negro PN, Negro brilhante (PRA) * E153 Carvão vegetal (OGM?) (OA ?) * E154 Castanho FK (PRA) * E155 Castanho HT (PRA) * E160a a-Caroteno, ß-caroteno, ?-caroteno * E160b Anato, bixina, norbixina (PRA) * E160c Extracto de pimentão, capsantina e capsorubina * E160d Licopeno (OGM?) * E160e ß-apo-8'-carotenal (C 30) * E160f Éster etílico de ácido ß-apo-8'-caroténico (C 30) * E161b Luteína * E161g Cantaxantina (OA?) * E162 Vermelho de beterraba * E163 Antocianina * E170 Carbonato de cálcio, calcário * E171 Dióxido de titânio * E172 Óxidos e hidróxidos de ferro * E173 Alumínio * E174 Prata * E175 Ouro * E180 Litolrubina BK * E200 Ácido sórbico * E202 Sorbato de potássio * E203 Sorbato de cálcio * E210 Ácido benzóico (PRA) * E211 Benzoato de sódio (PRA) * E212 Benzoato de potássio (PRA) * E213 Benzoato de cálcio (PRA) * E214 p-hidroxibenzoato de etilo (PRA) * E215 Sal de sódio de p-hidroxibenzoato de etilo (PRA) * E216 p-hidroxibenzoato de propilo (PRA) * E217 Sal de sódio de p-hidroxibenzoato de propilo (PRA) * E218 p-hidroxibenzoato de metilo (PRA) * E219 Sal de sódio de p-hidroxibenzoato de metilo (PRA) * E220 Dióxido de enxofre (PRA) * E221 Sulfito de sódio (PRA) * E222 Bissulfito de sódio (PRA) * E223 Metabissulfito de sódio (PRA) * E224 Metabissulfito de potássio (PRA) * E226 Sulfito de cálcio (PRA) * E227 Bissulfito de cálcio (PRA) * E228 Bissulfito de potássio (PRA) * E230 Bifenilo, difenilo * E231 Ortofenilfenol * E232 Ortofenilfenato de sódio * E234 Nisina * E235 Natamicina, Pimaracina * E239 Hexametilenotetramina * E242 Dicarbonato dimetílico * E249 Nitrito de potássio * E250 Nitrito de sódio

Fonte: http://www.curaeascensao.com.br/alimentacao_saude/agrotoxico/agrotoxico1.html


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