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Foto do escritorPais do Henri

Vacina Tríplice Viral e o nosso desespero


A vacina tríplice viral protege contra o sarampo, a rubéola e a caxumba e é de extrema importância. Afinal são doenças tipicas da infância e facilmente transmitidas.

Pesquisamos muito sobre esta vacina, e recebemos diversas informações no qual a composição da mesma continha leite e ovo. Henri é alérgico para estes dois alimentos e todos os cuidados para a vacinação deveriam ser previamente tomados.

A laboratório que possui leite em sua composição é o Serum Institute of India Ltd.

E para crianças APLV deve-se vacinar com o laboratório Fiocruz.

Para crianças alergicas a ovo, recomenda-se aplicação da mesma em ambiente hospitalar, onde pode ser monitorado em caso de choque anafilático. Para casos graves, deve ser feito apenas sob recomendação médica com extrema avaliação de prós e contras

Com antecedência de praticamente 2 meses e meio, encaminhamos ao posto de saúde próximo a nossa residencia, uma carta medica solicitando a vacina especial, nesta carta continha todos os alergênicos no qual o Henri tem reação, e já solicitava a 1 dose e a 2 dose. Entregamos também no posto, comprovante de residencia, cópia da carteira de vacinação, rg e cpf dele e meus.

Fomos encaminhados para o contato com o centro de vacinação especial de Santo André, onde fomos muito bem atendidos, e após vários questionários e entrevistas, devido o Henri ser multi alérgico, a vacina foi autorizada e agendada para ser aplicada no centro hospitalar de Santo André, onde ficaria por de 3 a 4 horas para ser avaliado e monitorado durante e após a vacinação.

No dia a tensão estava rolando solta. Dava um medo gigantesco.

A enfermeira nos atendeu prontamente em conjunto com a equipe médica. Entraram em contato com a vigilância sanitária e confirmaram o lote do frasco da vacina recebida e nos mostrou todos os dados. E logo foi aplicada. Henri ficou em uma cama.

Em questão de minutos, varias bolinhas vermelhas preencheram todo o seu quadril. Eram várias mesmo. E o médico nos alertou que até o momento era uma reação normal. Não evoluiu e após algumas horas seguimos para casa.

O que não imaginávamos era que essa vacina seria um pivô de reações, sob reações e pós reações por tanto tempo.

Ao todo, foram visitas a cada 3 dias em pronto socorro, durante 1 mês inteiro. Longos dias, com diversos sintomas respiratórios e gastrointestinais que nós tentávamos entender e não chegávamos a meio algum. Foi então, que após quase 3 passada a vacina, de tanto o centro de vacinação nos ligar, fazendo um rastreio quase que intervalado em 2 ou 3 dias, descobrimos que a vacina continha traços de lactose.

Confesso que meu mundo desabou! Henri a quase 30 dias no antialérgico, expectorante, analgésicos e tudo por uma vacina.

Seu nariz escorria, chorava, só dormia sentado e no colo, teve febre nos 2 primeiros dias, diarreia, bolinhas e como, mas como? Tudo por uma vacina.

Recebemos a informação que um outro bebê chegou a ir para a UTI devido bronquiolite pós vacina. E nosso filho com a graça de Deus se manteve lá, firme e forte, com todas as reações possíveis, indo praticamente a todo momento no pronto socorro.

Por fim, tanto a tríplice quanto a penta tem lactose em sua composição, e só descobrimos após o Henri sentir na pele. Falta informação, falta conhecimento e preocupação com o próximo! Como pode um laboratório, sabendo que a vacina será administrada em um alérgico, não divulgar a composição de seus componentes inativos.

Imaginamos aqui que a reação para o ovo foi leve. Mas a lactose judiou. E judiou muito do nosso príncipe.

Fica aqui o alerta aos pais que vão vacinar seus filhos alérgicos/intolerantes.

Todo cuidado é pouco.

Devido as reações, o pediatra e alergologista do Henri optou e suspender a 2 dose, e deixar para mais pra frente, para que possamos dar assim que ele não for mais alérgico/intolerante.


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