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Foto do escritorPais do Henri

Mãe de filho único 

Repost de um texto que eu amei! Mãe de filho único Eu sei que te cobram, martelam a sua cabeça. Te azucrinam, enchem a sua paciência. “Ah pobrezinho, você não vai dar um irmão para ele?” Como se fosse escolher dar uma bola ou um livro. Te deixam com a sensação que você está faltando com quem mais ama, e isso é um absurdo. Um massacre completo. O pior de tudo é saber que mães falam isso para outras mães. A eterna disputa que não tem fim. A eterna falta de empatia. De não respeitar escolhas diferentes das próprias. Deixa eu te contar, quem tem um filho não tem obrigação nenhuma de ter dois. Não assinamos nada em lugar nenhum. Se fosse uma regra Deus mandava sempre gêmeos não é mesmo? É uma escolha. Sua e do seu parceiro, de mais ninguém. O mundo distorce, coloca as vontades da mãe sempre por último. Pensar na mãe? Pra que não é mesmo? Pensar que ela é egoista é mais fácil do que entender que ela está sendo honesta com os seus sentimentos. Por isso, não deixe que a pressão faça você esquecer do que sente aí dentro. Da sua real vontade. É só ela que importa. A decisão de ter outro filho vai impactar na sua vida em primeiro lugar. Sua responsabilidade que vai duplicar. A ordem correta é a sua vontade de ter outro filho fazer com que seu filho mais velho tenha um irmão. E não a falação da sociedade ou a vontade do seu filho de ter um irmão que vai te fazer ter outro filho. Percebe? É sério, profundo um outro ser que vai depender de você. Você tem que estar muito a fim para tomar essa decisão. “Seu filho não vai aprender a dividir.” Faça-me o favor, tantas crianças com um punhado de irmãos e não sabem dividir. Esquece isso. “O porta retrato não vai ficar completo.” Meu Deus, quem diz isso deveria ser preso. Pode apostar, que com um filho o porta retrato pode ser muito mais “completo” do que com 10 filhos. O que completa não é o número de integrantes da família, mas sim a profundidade das relações que se estabelecem entre eles. “Ah, criança é benção. Deixa de ser boba.” Claro, criança é benção. Mas benção é também poder ter a liberdade de escolher os caminhos da sua vida com o seu coração e a sua razão. Texto: @maeforadacaixa Autora dos livros: Mãe Fora da Caixa e Mãe recém-nascida

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